Top

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Poema 015 - O Tempo e o Afeto

O tempo pode ser ambíguo. Pode ser remédio ou arapuca. Pode ser totalmente subjetivo, difícil de calcular, impossível de ser previsto. Pode ser necessário, em vão, ideal ou insuficiente. E pode dominar sentimentos...
Já o afeto indifere-se do tempo, é imediato ou progressivo, depende de tudo, menos do tempo. Este sentimento, está além do que se mede ou se vê.
Não sei do seu tempo, mas sei do meu afeto,
Não tenho pressa de você, hoje, amanhã, depois...
Mas tenho carinho, desde a primeira vez que te ví, tive ontem, tenho agora...
O afeto se perde na concepção de tempo, e o tempo vira loucura toda vez que te vejo, ouço e até quando penso em você.
Embora eu não tenha pressa, tenho certeza de que te quero, e o tempo nesta compreensão é mero expectador.
Então que venha o tempo, e que o tempo gire os ponteiros,
Mas que o tempo não ouse querer me impedir de lhe dar o meu afeto.

==> By Dows ;¬)

Nenhum comentário:

Postar um comentário